sábado, 24 de outubro de 2015

21 DICAS PARA UMA VIDA BEM SUCEDIDA NA ARQUITETURA

1.       Começando sua carreira
Você pode começar a validar horas em programas de treinamento assim que terminar o colegial.
Se você ainda não começou a fazer isso, se inscreva em um desses programas durante sua graduação!
2.       Não se prenda a escritórios da "velha guarda"
A juventude é o futuro
Escritórios precisam incorporar as ideias, energia e entusiasmo dos jovens.
Fique atento ao que os Millennials do escritório estão fazendo.
Assegure-se de que os jovens profissionais são valorizados nos escritórios onde você fizer entrevistas.
3. Contatos = a chave para o progresso
Conheça todos na comunidade arquitetônica e dos campos adjacentes (de todas as idades e níveis de experiência)
Não subestime o valor de uma associação ao IAB ou ao CAU (ou outras entidades profissionais) e oportunidades de fazer contatos.
Contatos - a chave para o progresso.
4. Não se aborreça com clientes que pensam que sabem tudo sobre arquitetura
Seja paciente.
Eduque e mostre várias opções (processos de raciocínio diversos) para abrir a discussão.
Seja profissional.
Lembre-se que você foi educado(a) como um(a) arquiteto(a) (o/a cliente não)
5. Não tome decisões que não possam ser revistas
O mundo da arquitetura é muito pequeno.
Suas ações e decisões serão lembradas.
6. Procure ser o n° 1
Essa é a sua carreira, e apenas sua.
Assegure-se de que você esteja adquirindo experiência e aceitando as oportunidades e compensações.
Se não estiver, siga em frente!
7. Faça-se ouvir
As melhores ideias nunca são incorporadas aos projetos a menos que sejam ouvidas, apresentadas e defendidas.
Muitos processos e detalhes podem ser melhorados se você simplesmente mostrar soluções mais adequadas àqueles que tomas as decisões.
Melhorias são sempre apreciadas por diretores e clientes.
Todos somos únicos. Sucesso não significa necessariamente um grande escritório.
8. Você deve projetar sua carreira e posição
Todos somos únicos = posições/empregos únicos
Reflita continuamente sobre suas experiências para determinar o que você quer realmente fazer.
Tome decisões para alcançar seus objetivos.
9. Diferencie-se
Desenvolva suas habilidades únicas.
Demonstre como elas fazem de você um profissional melhor.
Utilize essas habilidades para fazer as coisas por conta própria.
10. Não confunda um estágio com um emprego de tempo integral
Um estágio te introduz ao modo como o escritório funciona e os projetos são desenvolvidos.
Empregos de tempo integral implicam em responsabilidades e produtividade (prazos)
Empregos de tempo integral = estresse!
11. A tecnologia nos guiará
Você deve ficar na vanguarda da tecnologia.
Seja voluntário para aprender novos softwares e lidere sua implementação no escritório.
Aprenda BIM e domine essa ferramenta ainda na graduação.
12. Sustentabilidade é seu legado e oportunidade
Se você se dedicar a aprender muito sobre sustentabilidade ainda na graduação, poderá compartilhar seus conhecimentos com os demais arquitetos do escritório, conquistando respeito.
Assuma a liderança em sustentabilidade no escritório onde trabalha.
Torne-se um LEED Green Associate ainda na graduação.
13. Você precisa se aprofundar em ambientes construídos sustentáveis
Você deve educar todos sobre sustentabilidade.
O resultado virá na forma de futuros clientes.
14. Construa comunidades
Apenas 2% das pessoas podem bancar os serviços de um arquiteto.
O que você está fazendo para ajudar os outros 98%.
Envolva-se com sua comunidade.
15. Salve a profissão
Arquitetos não são justamente recompensados porque o público em geral não valoriza (ou sabe) o que fazemos.
Ensine, compartilhe, mostre e demonstre aos outros como podemos melhorar o mundo.
16. Educação não acaba na escola
Você deve permanecer na vanguarda do conhecimento em materiais, sistemas e tecnologias.
Não deixe o mundo te passar para trás.
17. Oriente
Ajude a ensinar a próxima geração.
Uma via de mão dupla (olhe para frente e para trás).
Você aprenderá algo no processo e se lembrará o porquê de ter escolhido essa profissão.
18. Não deixe o mau humor te pegar
Inspire-se continuamente na geração mais nova e aproveite seu otimismo e energia.
Seja um profissional positivo e otimista.
19. Conserte algo
O mundo está repleto de problemas.
Escolha um ou dois deles e os corrija.
20. Complete a tarefa
Você iniciou o processo de se tornar um arquiteto... então conclua.
Mantenha seus olhos no prêmio!
21. Consideração final
O edifício mais fácil de se projetar é uma caixa, mas arquitetos não projetam caixas.
Arquitetura tem a ver com servir aos outros através do projeto do ambiente construído. Assegure-se de que seu trabalho sirva aos outros e contribua com um mundo mais sustentável.
.
Kevin Singh é Professor Associado de Arquitetura na Escola de Design da Louisiana Tech University e Diretor do Community Design Activism Center (CDAC) desde 2006. 
Kevin se formou na Ball State University (B.Arch.) e na Auburn University (MBC) e é membro do conselho da Association for Community Design (ACD) desde 2012. Ele foi recentemente homenageado como um dos "40 Under 40" pela revista Building Design + Construction.
Cita:Kevin J Singh. "21 dicas para uma vida bem sucedida na arquitetura" [21 Rules for a Successful Life in Architecture] 23 Set 2014. ArchDaily Brasil. Acessado 12 Ago 2015. <http://www.archdaily.com.br/br/627558/21-dicas-para-uma-vida-bem-sucedida-na-arquitetura>

Cortesia de Zeroplus Architects

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

QUANDO FOR COMPRAR UM APARTAMENTO

A maioria das pessoas quando veem um apartamento vazio não tem noção de onde e como suas coisas caberiam nele. Sem os móveis, os espaços parecem muito menores.

 Preste atenção na maneira como o espaço está decorado e veja se o seu estilo de vida caberia naquela metragem.

  • Os apartamentos são projetados para atrair o cliente;
  • Se o que você tem cabe no espaço;
  • Verificar a profundidade dos móveis que estão expostos;
  • Visitar o decorado mais de uma vez;
  • A maioria tem móveis sob medida;
  • Notar o espaço ocupado por portas, tamanho das janelas, espaço para eletrodomésticos;
  • As portas de banheiros e lavados não podem bater nas pias;
  • Tire todas as dúvidas que tiver com a construtora ou equipe de vendas;
  • Prestar atenção na quantidade de armários que o decorado.



domingo, 18 de outubro de 2015

ROTEIRO SEQUENCIAL DE DESENHO

1ª ETAPA (com traço bem fino – traço de construção):

1. Marcar o contorno externo do projeto;
2. Desenhar a espessura das paredes externas;
3. Desenhar as principais divisões internas;

2ª ETAPA (com traços médios):

1.    Desenhar as aberturas – portas e janelas;
2. Desenhar as louças e pia da cozinha – “áreas molhadas”;
3. Desenhar a projeção da cobertura em linha fina contínua;
4. Apagar o excesso dos traços.
3ª ETAPA (com traços médios e fortes):

1. Desenhar as linhas tracejadas – projeção da cobertura, reservatórios,outras;
2. Denominar os ambientes;
3. Indicar a área de cada ambiente e a especificação do tipo de piso;
4. Cotar aberturas – portas, janelas, portões;
5. Colocar a indicação de nível;
6. Cotar o projeto;
7. Desenhar piso nas “áreas molhadas”;
8. Indicar a posição dos cortes; a entrada principal; o norte;
9. Acentuar a espessura dos traços da parede;

10. Denominar o tipo de desenho (planta baixa, planta de cobertura,  colocar a escala (1/50; 1/100...).

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

VOCABULÁRIO E NORMAS BÁSICAS DE CONSTRUÇÃO E DESENHO DE ARQUITETURA


PLANTA: é o desenho do objeto visto na sua projeção sobre o plano horizontal.

PLANTA DO PAVIMENTO: é o corte horizontal feito acima do piso, a distância variável, a fim de mostrar no desenho, todos os componentes do pavimento, como paredes, vãos de portas e janelas, equipamentos fixos e móveis (opcionais), de modo a dar uma perfeita compreensão das divisões, circulação, iluminação e ventilação do pavimento.

ELEVAÇÃO / FACHADA: é o desenho do objeto visto na sua projeção sobre um plano vertical.

PÉ-DIREITO: é a altura livre entre o piso e o teto de um compartimento.

ALINHAMENTO: é a linha projetada, marcada ou indicada pela Prefeitura Municipal, para fixar o limite do lote do terreno em relação ao logradouro público.

RECUO: é a distância da construção a divisa considerada (recuo de frente, recuo de fundo e recuos laterais direito e esquerdo ou como costuma ser denominado “afastamento lateral direito ou esquerdo”).

RECUO FRONTAL: Recuo frontal é o nome geralmente usado para designar o espaço que deverá ser respeitado entre a calçada e o início da parede de uma casa, ou seja, é a frente da casa para a rua maior ou igual a 4,00 m.

RECUOS LATERAIS: maior ou igual a 1,50 m caso exista janela na parede.

PROJETO ARQUITETÔNICO: é a solução de um problema de edificação, equacionando com arte e técnica, os elementos fixos e variáveis existentes, visando a obtenção do objetivo desejado, determinado por um programa estabelecido.
·         Elementos fixos: terrenos / programa / verba / exigências institucionais.
·        Elementos variáveis:  programa / partido arquitetônico / funcionabilidade / estética / volumetria.



PEITORIL - altura do chão ao início da janela.

PÉ-DIREITO - altura do chão até a laje.

CUMEEIRA - ponto mais alto da cobertura.

CORTE - vista obtida após a retirada da parte anterior ao plano de secção olhando de frente.

BREESES E MARQUISES: elementos construtivos que impedem a entrada de radiação solar direta no interior da construção.

VIGAS E PILARES: elementos estruturais responsáveis pela sustentação da construção através da distribuição das forças e transmissão até o alicerce da construção:  Normas básicas de construção (dependem do Plano Diretor de cada Município)

PÉ-DIREITO: mínimo de 2.50 m para banheiros e corredores, sendo 2,80 m o exigido para as demais dependências.

PORTAS: externas= 0,90 m, internas= 0,80 m, banheiros=0,70 m em geral sendo que todas possuem altura de 2,10 m. 

LARGURA DOS CORREDORES = mínimo 0,90 m. 

ABERTURA MÍNIMA PARA VENTILAÇÃO ILUMINAÇÃO = 1 / 6 da área do piso.

INCLINAÇÃO DOS TELHADOS: TELHA DE BARRO= 30%, de fibrocimento= 12% 

 LAJE = espessura média 0,12 m. 


 PAREDES = de meio tijolo com reboco 0,15 m, de um tijolo 0,25 m.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

ELEMENTOS DO DESENHO ARQUITETÔNICO




  
Planta Baixa: desenho onde são indicadas as dimensões horizontais. Este desenho é o resultado da interseção de um plano horizontal com o volume arquitetônico. Consideramos para efeito de desenho, que este plano encontra-se entre 1,20 a 1,50m de altura do piso do pavimento que está sendo desenhado, e o sentido de observação é sempre em direção ao piso (de cima para baixo). Então, tudo que é cortado por este plano deve ser desenhado com linhas fortes (grossas e escuras) e o que está abaixo deve ser desenhado em vista, com linhas médias(finas e escuras). Sempre considerando a diferença de níveis existentes, o que provoca uma diferenciação entre as linhas médias que representam os desníveis.

Cortes: são os desenhos em que são indicadas as dimensões verticais. Neles encontramos o resultado da interseção do plano vertical com o volume. A posição
do plano de corte depende do interesse de visualização. Recomenda-se sempre passá-lo pelas áreas molhadas (banheiro e cozinha), pelas escadas e poço dos elevadores. Podem sofrer desvios, sempre dentro do mesmo compartimento, para possibilitar a apresentação de informações mais pertinentes. Podem ser transversais (plano de corte na menor dimensão da edificação) ou longitudinais (na maior dimensão). O sentido de observação depende do interesse de visualização. Os cortes devem sempre estar indicados nas plantas para possibilitar sua visualização e interpretação.

Elevações ou Fachadas: são desenhos das projeções verticais e horizontais das arestas visíveis do volume projetado, sobre um plano vertical, localizado fora do elemento arquitetônico. Nelas aparecem os vãos de janelas, portas, elementos de fachada, telhados assim como todos os outros visíveis de fora da edificação.

Planta de Cobertura: representação gráfica da vista ortográfica principal superior de uma edificação, ou vista aérea de seu telhado, acrescida de informações do sistema de escoamento pluvial.

Planta de Localização: representação da vista ortográfica superior esquemática, abrangendo o terreno e o seu interior, com a finalidade de identificar o formato, as dimensões e a localização da construção dentro do terreno para o qual está
projetada.

Planta de Situação: vista ortográfica superior esquemática com abrangência de toda a zona que envolve o terreno onde será edificada a construção projetada, com a finalidade de identificar o formato, as dimensões do lote e a amarração deste no quarteirão em que se localiza.

Outros: as perspectivas e as maquetes são também de extrema importância para a visualização e compreensão de um projeto arquitetônico. Nelas temos a visualização da terceira dimensão, o que não ocorre nas plantas, cortes e

fachadas já que são desenhos em 2D.