sábado, 30 de maio de 2015

FIXAÇÃO DA FOLHA

Recomenda-se que seja fixada corretamente a folha na prancheta

  • Limpe a prancheta;
  • Coloque a folha embaixo da régua paralela;
  • Nivelar a borda inferior da folha pela régua paralela;
  • Comece a fixar a folha com um pequeno pedaço de fita adesiva, de dentro para fora da folha;
  • Coloque cada fita adesiva em diagonal. 







sexta-feira, 29 de maio de 2015

GRAFICAÇÃO ARQUITETÔNICA

Graficação arquitetônica - Sempre que possível o desenho deve estar bem paginado, dentro de pranchas padronizadas com margens e carimbo com as informações necessárias. Deve estar limpo e sem rasuras. Conter traços homogêneos, com espessuras diferenciadas que identifiquem e facilitem a compreensão dos elementos desenhados. Textos com caracteres claros que não gerem dúvidas ou dupla interpretação. Dimensões e demais indicações que permitam a boa leitura e perfeita execução da obra. Sempre que possível seguir uma norma de desenho estabelecida (NBR 6492). Para quem está iniciando parece difícil mas com a prática se torna um prazer.
A base para a maior parte do desenho arquitetônico é a linha, cuja essência é a continuidade. Em um desenho constituído somente de linhas, a informação arquitetônica transmitida (espaço volumétrico; definição dos elementos planos, sólidos e vazios; profundidade) depende primordialmente das diferenças discerníveis no peso visual dos tipos de linhas usados.
Linhas -  são os principais elementos do desenho arquitetônico. Além de definirem o formato, dimensão e posicionamento das paredes, portas, janelas, pilares, vigas, objetos e etc, determinam as dimensões e informam as características de cada elemento projetado. Sendo assim, estas deverão estar perfeitamente representadas dentro do desenho. 
As linhas de um desenho normatizado devem ser regulares, legíveis (visíveis) e devem possuir contraste umas com as outras. Nas plantas, cortes e fachadas, para sugerir profundidade, as linhas sofrem uma gradação no traçado em função do plano onde se encontram. As linhas em primeiro plano – mais próximo – serão sempre mais grossas e escuras, enquanto as do segundo e demais planos visualizados – mais afastados – serão menos intensas.
Espessura da Linha 
Traço forte - As linhas grossas e escuras são utilizadas para representar, nas plantas baixas e cortes, as paredes e todos os demais elementos interceptados pelo plano de corte. No desenho a lápis podemos desenhá-la com a grafite 0.9, traçando com a lapiseira bem vertical, podendo retraçá-la diversas vezes caso necessário. Com o uso de tinta nanquim a pena pode ser 0.6.
Traço médio - As finas e escuras representam elementos em vista ou tudo que esteja abaixo do plano de corte, como peitoris, soleiras, mobiliário, ressaltos no piso, etc. É indicado o uso da grafite 0.5, num traço firme, com a lapiseira um pouco inclinada, procurando gira-la em torno de seu eixo, para que o grafite desgaste homogeneamente mantendo a espessura do traço único. Para o desenho a tinta pode-se usar as penas 0.2 e 0.3.
Textos e outros elementos informativos - podem ser representados com traços médios. Títulos ou informações que precisem de destaque poderão aparecer com traço forte. 
Traço fino - Nas paginações de piso ou parede (azulejos, cerâmicas, pedras, etc), as juntas são representadas por linhas finas. Também para linhas de cota, auxiliares e de projeção. Utiliza-se normalmente o grafite 0.3, ou o grafite 0.5 exercendo pequena pressão na lapiseira. Para tinta, usam-se as penas 0.2 ou 0.1. 
Tipos de linha

INSTRUMENTOS TÉCNICOS (continuação)

Curva francesa ou régua flexível - Para curvas de raio variável, permite fazer qualquer tipo de curva.
 

Tubo para projetos -  transporte e armazenamento de projetos de arquitetura e design de interiores, plantas civis, etc...



quarta-feira, 27 de maio de 2015

INSTRUMENTOS TÉCNICOS (continuação)

Gabaritos -  são chapas em plástico ou acrílico, com elementos vazados, que possibilitam a reprodução nos desenhos.

Podemos citar alguns gabaritos como: círculos, equipamentos sanitários/hidráulicos, formas geométricas e sanitários.








segunda-feira, 25 de maio de 2015

TIPOS DE PAPÉIS


Canson 140 a 200 g/m2 -  para desenho artístico – folha grossa – em blocos, folhas avulsas e em vários formatos, cores e gramaturas) – Para pintura em geral. Suporta bem tintas com base de água, com secagem rápida a média. São indicados para aguadas, Ecoline, Aquarela, Acrílico, etc. Bom também para lápis de cor, pastel seco e crayon.

Sulfite (75 g/m²) - São indicados para lápis comum HB ou 2B, rascunhos.

Sulfite (90 e 120 g/m²) - Iguais ao anterior, mas suportam lápis de grafite mais macios como 4B e 6B. 


Sulfite 50 a 160 g/m2 -  para desenho a lápis e croquis, sem transparência - em blocos, folhas avulsas e em vários formatos.
Manteiga -. É semi-translúcido de superfície áspera que pode ser utilizado para croqui, copiar um desenho ou esboço e transpassá-lo a um papel melhor. Não utilize caneta nanquim neste papel, pois por ser áspero, gasta a ponta da caneta. Vendido em folhas avulsas e em vários formatos ou rolo

Vegetal -  para projeto final, com ótima transparência, em blocos, folhas avulsas e em vários formatos ou rolo. É possível fazer o desenho em um papel qualquer e terminá-lo no papel vegetal, o que elimina a mesa de luz. 



Opaline ou Westerprint (90 a 120 g/m²) - Ótimo para lápis (grafite de todas as espessuras), canetas de base líquida e tintas de secagem rápida.

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Schoeller – Esta marca de papel alemã faz suas próprias especificações para as diferenças de cada tipo de papel que comercializa. São mais caros e ideais para quase todas as técnica e materiais, incluindo aerografia e tinta acrílica.

Colocação do papel - A folha de papel deve ser sempre (SEMPRE) presa a mesa com durex.

Deve-se utilizar a régua paralela perfeitamente alinhada com o papel ou com as linhas do desenho quando este já estiver iniciado.

 Um bom desenho é totalmente paralelo: papel, margens e projeto.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

INSTRUMENTOS TÉCNICOS (continuação)

Bigode ou escova – instrumento utilizado para varrer os resíduos da borracha.


Borracha – A borracha plástica  é uma borracha dura, que permite um acabamento muito bom.

Caneta borracha -  é útil para apagar lugares com muitos detalhes, enfim, lugares que necessite de mais precisão.

Limpa-tipos  - absorve o grafite e consegue apagar os traços feitos pelo lápis.



Papéis - Para o bom desempenho do trabalho é fundamental um papel adequado. Existem vários tamanhos, gramaturas, marcas e tipos de papéis sendo que cada um é indicado para certos materiais ou técnicas.


- Tamanho
    A primeira coisa para saber sobre os papéis é o tamanho. Para efeito de desenho e artes em geral é suficiente conhecer o tamanho dos papeis que são: A4, A3, A2, A1 e A0. Os seus respectivos tamanhos são:


A4 – Tamanho: 21,0 x 29,7 cm.
A3 – Tamanho: 29,7 x 42,0 cm.
A2 – Tamanho: 42,0 x 59,4 cm.
A1 – Tamanho: 59,4 x 84,0 cm. 
A0 – Tamanho: 84,0 x 118,8 cm.



Marcas e Tipos de Papel - Os tipos de papéis são essenciais para o resultado do desenho assim como a marca que o fabrica. Existem tipos de papéis que são fabricados por diversas empresas, mas existem alguns que só uma empresa o fabrica. Por exemplo: Só a marca Schoeller comercializa os tipos de papéis Hammer 1G/1R, Hammer 3G/3R etc. As principais características que definem o um papel são o tipo de fibra, a textura, a gramatura, o pH e a goma ou colagem. 

Tipo de Fibra - O papel pode ser fabricado com polpa de fibras de algodão, as quais são nobres e altamente duráveis por serem fibras longas, provenientes do fruto de árvores ou com fibras de madeira, que são fibras curtas provenientes do caule da árvore e que podem ser tratadas quimicamente para aumentar sua durabilidade.


Textura
- Define a característica física do papel e é perceptível ao toque. Existem diversas texturas no papel que dão maior impacto ao trabalho dependendo da técnica.

Goma ou Colagem - O tratamento de colagem do papel consiste em adicionar ao papel algum tipo de resina ou cera repelente a líquidos. Um papel sem colagem, por exemplo é um papel absorvente (papel toalha). 
    A colagem pode ser na massa, ou em superfície. Um papel colado na massa evita que a água seja absorvida rapidamente, característica fundamental para a vivacidade das obras de arte, pois um papel artístico colado na massa absorve lentamente, levando o tempo suficiente para que o pigmento que foi dissolvido em base aquosa seque na superfície do papel, mantendo a mesma cor do desenho do começo ao fim do trabalho.


A Gramatura  - É a medida da grossura e densidade do papel, expressa em gramas por metro quadrado (g/m²). Quanto maior for a gramatura, mais “grosso” será o papel. A gramatura varia de 75, 90, 120, 180, 210, 240, 320, (g/m²) etc. 


PH
- Varia de 0 a 14, sendo pH=7: neutro. A maioria dos papéis são ácidos, o que acelera seu amarelecimento e decomposição. À medida que o ácido do ambiente interfere no papel, o pH do mesmo começa a cair para menos de 7, tornando-se ácido e acelerando seu amarelecimento. 
Para papéis artísticos, o pH neutro é fundamental para prolongar a durabilidade da obra de arte.

sábado, 16 de maio de 2015

INSTRUMENTOS TÉCNICOS (continuação)

Compasso: são instrumentos utilizados para traçar arcos de circunferências, e transportar medidas. A ponta do grafite deve estar sempre um pouco mais curta que a outra e deve ser chanfrada, para maior perfeição dos traçados.
Para traçar arcos e circunferências, dá-se ao compasso uma abertura igual ao raio desejado, com o auxílio da régua graduada e, executa-se o traçado de acordo com o apresentado nas figuras em sequência abaixo.Prefira aquele que permita desenhar um círculo de 50 cm de diâmetro pelo menos (23). E de preferência, que possa aumentar esse diâmetro com um alongador (27). E um outro, que possa desenhar um círculo com menos de 3 mm. Nesse caso, usa-se um compasso balaústre ou bailarino (chamado também de bomba), e que pode vir acompanhado aqui de um tira-linhas (24).
Outros acessórios mostrados: Adaptador comum para canetas técnicas a nanquim (29), porta-minas do compasso bailarino (25), agulhas extras para o compasso comum (28), e o alongador que vem junto com um tira-linha (27). Coloquei-os juntos, para usá-los como um tira-linha com cabo. Além disso, o estojo de compasso Staedtler Arco, acompanhado de um tira-linha e um estojo de minas (31).



Canetas técnicas a nanquim: as mais adequadas são aquelas de ponta de aço e recarregáveis. E não as descartáveis de ponta porosa. Pois, estas, não resistem ao uso intenso (as pontas vão abrindo pela pressão contínua de uso).

(51) Staedtler Mars Matic 700
 (52)ARotring Variant 
(53) Mecanorma 
(54) Faber Castell TG 
(55) Leroy 
(56)Estrator de penas da Leroy 
(57)Estrator da Faber Castell 
(58)Penas avulsas da Faber Castell 
(50)Canetas da Rotring Rapidograph 
(49)Caneta Desegraph da Trident. 






domingo, 10 de maio de 2015

INSTRUMENTOS TÉCNICOS (continuação)

Transferidores : são utilizados para verificação e transporte (expedito) de ângulos para o desenho. São fabricados em acrílico cristal com diâmetro variando entre 10cm e 25cm. Para desenho técnico recomenda-se o transferidor de 180º.



Escalas (escalímetro): régua graduada. No desenho técnico dá-se o nome de escala a uma relação numérica vinculando as extensões ou dimensões que nele figuram, com as grandezas reais correspondentes no modelo que representa.
Escala é então, a relação que existe entre os comprimentos de um desenho e seus correspondentes na peça.
As escalas são, geralmente, de forma triangular. São fabricadas de corpo de plástico injetado em lâminas de PVC e gravado fotoquimicamente.


Lápis – lapiseiras: (minas ou grafites) são classificados por meio de letras ou números seguindo o seu grau de dureza. Quanto maior for o seu número ou classificação de sua letra maior será a sua rigidez.

                   Classificação alfabética:
o    Lápis macios:  7B, 6B, 5B, 4B, 3B, 2B
o    Lápis rijos: H, 2H, 3H, 4H, 5H, 6H.
o    Lápis de dureza intermediária: B, HB, F.

A série B compreende, de forma geral, os lápis macios e a série F os lápis duros.
Para o desenho preliminar pode-se usar o lápis HB ou grafite equivalente para uso em lapiseira.







quarta-feira, 6 de maio de 2015

INSTRUMENTOS TÉCNICOS (continuação)

Régua graduada: Consiste numa peça reta (plana), tendo graduações em uma ou ambas as arestas, para a marcação de medidas. Existem réguas graduadas em milímetros ou em polegadas e algumas possuem as duas graduações em arestas opostas, servem para tomar e aplicar medidas lineares, portanto, não devem ser utilizadas para auxiliar nos traçados de linhas. Geralmente a graduação impressa na régua, produz pequenas depressões; por isso, as linhas traçadas com tais réguas resultam irregulares.

Para medir ou marcar medidas com régua, deve-se fixa-la sobre o local que se quer medir ou marcar.

Para evitar erros, deve-se marcar a medida a partir do traço 0 da régua.



Esquadros: são usados em jogo ou individual. O jogo de esquadros compreende um esquadro de 60º e outro de 45º.

-          Esquadro de 45º, composto por dois ângulos de 45º e um de 90º;
-          Esquadro de 60º, composto por ângulos de 30º, 60º e 90º.

Os esquadros são usados para traçar retas paralelas e perpendiculares. São fabricados em acrílico cristal com 2mm ou 3mm de espessura. Podem ser com escala em milímetros, sem escala ou com rebaixo para traçado à nanquim.
  
ESQUADRO 45 GRAUS:



ESQUADRO 60 GRAUS:


segunda-feira, 4 de maio de 2015

INSTRUMENTOS TÉCNICOS

Na escolha dos instrumentos e materiais para desenho, deve-se sempre primar em adquirir os que possuem melhor qualidade. Para quem espera executar trabalhos profissionais, é um grande erro comprar instrumentos de qualidade inferior. Algumas vezes o principiante é tentado a adquirir instrumentos baratos para a aprendizagem, na expectativa de comprar outros melhores mais tarde.
 
Prancheta ou Mesa de desenho - equipamento indispensável para o desenho técnico. Pode ser de madeira com alavancas de acionamento da inclinação e da altura. Pode ser simples ou sofisticada, com porta plantas, porta objetos, etc.
A prancheta pode ser revestida com plástico de cor verde, branco ou azul.
Periodicamente deve-se proceder a uma limpeza com flanela umedecida em álcool ou benzina retificada. Para remover resíduos de nanquim utiliza-se um líquido especial (líquido de limpeza de caneta nanquim).

Acessórios para prancheta

Régua paralela:  é fabricada em acrílico cristal com espessura de 3,2 mm podendo ter proteção de alumínio anodizado. É fixado na prancheta através de parafusos e cordoamentos de nylon especial. A régua pode deslocar-se no sentido transversal para o traçado de linhas paralelas. As linhas perpendiculares são obtidas com o esquadro.

Tecnígrafo: é um equipamento que substitui o conjunto régua T e esquadros. Esta substituição apresenta grande vantagem, pois em um só instrumento pode-se reunir uma série de utilidades, inclusive o transferidor.
O tecnígrafo é fixado na prancheta em sua parte superior esquerda podendo movimentar-se por toda a área da prancheta.

Régua T: substitui a régua paralela. É usada em desenho técnico, para o traçado de linhas paralelas. As linhas perpendiculares são obtidas com auxílio de esquadro apoiado na régua T. Pode ser fabricado de madeira com bordas de plástico inquebrável ou acrílico. 
A régua T pode ser fixa ou cabeçote móvel com transferidor permitindo o traçado de linhas inclinadas.
 A cabeça da régua T e mantida firmemente encostada ao lado esquerdo do tampo da prancheta (mesa) , sendo deslocada com a mão esquerda. O deslocamento da haste será paralelo a posição primitiva.
A régua T e utilizada para traçar linhas horizontais. As linhas são sempre iniciadas da esquerda para a direita e na parte superior da haste, conforme as ilustrações abaixo.